Enquanto os cantos não cessarem seus prantos
Encante aquilo que o canto não traz
Pois por muitos cantos espalhará estes contos
Acorde!,
antes que seja tarde demais.
E enunciando os primeiros deveres
Traz-se um universo de razões espelhadas
Começando os trabalhos, dispensando os lazeres
Faça!,
antes que esqueçam da sua risada
Não que algum de nós mande em nada
Mas é melhor levantar e fazer errado, de uma vez
Do que esperar uma conclusão empurrada
Acorde!,
mas só depois
de entender o que se fez
Pois talvez, só talvez, esteja tudo muito bem escondido
Dentro de uma adormecida consciência, um comedido fato
Mesmo que a contenção se faça
quase
como um pedido
Sonhe!, pois ali talvez
(só talvez)
encontrará os rastros
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